sábado, 26 de julho de 2008

Desabafo!


Chega de maus tratos aos idosos! Chega de tratá-los como se fossem um objeto, que não precisa de afeto, de carinho, de amor! Chega de simplesmente alimentá-los, cuidar de sua higiene pessoal e fazer-lhe "companhia" lendo uma revista, ou interessado num programa de Tv! Porque o que eles realmente precisam é de atenção, o que eles querem é conversar, contar histórias, repassar suas experiências de vida! E fazem isso a maneira deles! Com todas as limitações que a idade lhes impôs, as limitações que a doença lhes impôs!

Por favor, isso é um apelo, não seja cuidador, acompanhante, apenas por dinheiro. Faça se realmente gostar do que faz! Porque isso exige PACIÊNCIA! E quando o ser humano perde completamente a paciência, faz coisas que nem imagina ser capaz de fazer. É por isso que há tantos vovôs e vovós sofrendo, na mão daqueles que perderam o respeito pelos cabelos brancos, ou que simplesmente não aguentam mais, perderam a paciência, porque todos sabem bem, que cuidar de idoso exige bastante do cuidador. Outra coisa: exige sim, mas eles não precisam saber disso. Porque não tem coisa pior do que você receber cuidados, depender de alguém, sendo que a pessoa que está cuidando faz questão de deixar bem claro que isso está sendo um PESO, um trabalho árduo... Se você realmente quer cuidar, faça-o com AMOR, com DEDICAÇÃO! Eles não merecem sofrer! E vemos hoje, tanta barbaridade das pessoas que estão sendo pagas pra cuidar deles... Mais respeito com os idosos! Mais carinho com os idosos! É disso que eles precisam! Afinal, com todo carinho eles cuidaram de nós... Nada mais justo que cuidarmos deles... Hoje é o dia da vovó! Quem puder, abrace sua vovó, e diga o quanto a ama, o quanto ela é importante na sua vida e agradeça, por tudo de bom que ela fez por você...

Paraplegia, tetraplegia...



Quantas vezes você já ouviu falar que fulano sofreu um acidente e ficou tetraplégico ou paraplégico? Isso ocorre quando a pessoa sofre uma lesão na medula espinhal, e pode ser
tetraplegia ou paraplegia dependendo do local lesado.O que é muito triste: ocorre mais em
adultos jovens, ou seja, pessoas entre 20 e 30 anos... E as principais causas são
acidentes automobilísticos, mergulhos em água rasa. Por isso é tão importante que o
paciente consiga realizar suas atividades mesmo tendo sofrido a lesão.Mas falando da reabilitação em si: como a fisioterapia ajuda nesses casos? O principal objetivo é ganhar independência! O paciente deve se adaptar a nova situação, e a fisioterapia vai ajudar nessa fase. Até mesmo os tetraplégicos, que só conseguem realizar movimentos do pescoço pra cima podem adquirir certa
independência, tendo um bom controle de cabeça, que vai ajudar o cuidador na hora de vestir o paciente, de alimentá-lo... Já o paciente paraplégico vai aprender a se locomover com a cadeira, a sair da cadeira, a se vestir, se alimentar, e porque não, dirigir um carro adaptado? Mas para conseguir realizar tudo isso, requer muito esforço e dedicação, tanto do paciente, quanto do terapeuta. A fisioterapia pode atuar logo no início, quando o paciente ainda está hospitalizado. O terapeuta ensina exercícios respiratórios e faz mobilização de todas as articulações, alongando, movendo todo o corpo e também posicionando o paciente no leito, para que não venha a apresentar deformidades. Tudo muito importante para que o paciente passe para uma segunda fase mantendo as articulações saudáveis, mantendo uma boa respiração, já que o paciente pode ter dficuldade em expandir a caixa torácica e prevenindo deformidades. Em uma segunda fase, o objetivo é ganhar todo o movimento possível, trabalhando tudo que o paciente consegue movimentar, e trabalhando a INDEPENDÊNCIA, ensinando como sair da cadeira, como locomover-se, alimentar-se, cuidar da higiene pessoal, não esquecendo da respiração, que é de grande importância! Uma terceira fase é de manutenção, ou seja, muito alongamento, mobilizações, colocar o paciente em pé, para dar vivência dessa postura (isso é chamado de ortostatismo). A ressocialização também é muito importante, já que o paciente pode ter uma "vida normal" mesmo após a lesão. E é o que ocorre com muitas pessoas que conseguem superar todas as limitações e ganhar sua independência, para trabalhar, sair com amigos, viajar. Tudo isso é possível!